Blog da Lumbras Bike.

Aqui é um lugar pra pedalar suas idéias, escalar as dúvidas e vencer todos desafios que sua mente pode ter sobre a Bike. A Lumbras Bike esta a 10 anos atuando como loja especializada, possui oficina especializada em manutenção de componentes de alta performance. Sempre Atualizando conhecimento e ferramental para prestar o melhor serviço em suspensões e freios alem da tradicional qualidade em montagem de rodas. Outro serviço cada vez mais procurado e oferecido pela Lumbras é o Bike Fit, comprovadamente uma evolução para você e sua Bike.

Nosso endereço é: Avenida Pelotas 286. Bairro Cidade Nova. Rio Grande - RS Fones: 0xx53 8445 1054. 0xx53 2125 7402





Bike passeio Noturno.

Convidamos a todos para os passeios semanais da Lumbras Bike. Desde 2004 realizando passeios noturnos, com o grupo Pro- Pedal. Junte-se a nós e venha fazer parte deste grupo Quando? Toda quarta-feira Horário: 20:00 Local: Av. Pelotas 286 - na Lumbras Bike Esperamos você!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ciclovia na ERS 734, será???

Hoje uma notícia muito animadora tomou conta dos amantes do pedal! Principalmente eu, pois há cerca de 3 anos, mantenho contado com autoridades e com o DAER, a respeito da construção de uma ciclovia em nossa ERS 734.
 O secretário de Infraestrutura e Logística do RS (Seinfra), Beto Albuquerque, esteve em Rio Grande na tarde desta quinta, 13,  e anunciou investimentos em nossa rodovia, dentre eles, a tão sonhanda inclusão de uma ciclovia!!!
Mais uma vez, a pressão em cima do poder público surtindo efeito. Trabalhamos efetivamente em prol das reformas em nosso velódromo, e agora pudemos receber mais essa ótima notícia!!!
Valeu a pena perder alguns minutos participando de fóruns, eventos, mandando e-mails e realizando protestos!
Mais uma vez, participamos efetivamente em prol do ciclismo para TODOS!!!
Vamos torcer para que essas obras saiam realmente do papel! Mas um compromisso público para a inclusão de uma ciclovia em nossa estrada já é um grande avaço.

(Thaíze da Luz)
FONTE: http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=33490

quarta-feira, 5 de setembro de 2012






O pelotão perdeu hoje um dos maiores ciclistas que o Brasil já teve Roberto Barbosa faleceu de causas naturais, tive a oportunidade de conhecer este grande ciclista e de andar junto com ele algumas vezes. Era um homem simples e tinha sempre muito a ensinar sobre ciclismo não fez fama somente no país mas em toda a America latina era conhecido e respeitado. Uma grande perda para nosso esporte, um exemplo a ser seguido.
Roberto Barbosa (tinha 76 anos), um paulista, natural de Poços de Caldas, que ainda criança mudou-se para cidade de Assis, interior de SP onde surgiu a paixão pelo ciclismo, sempre adepto a esportes, juntamente com outros adolescentes da cidade aos 14 anos começou a pedalar e não parou mais, Foram mais de 60 anos dedicados ao esporte. Roberto viajou o mundo competindo e somando títulos, passou pela Argentina onde conquistou mais de 50 vitórias, Uruguai, Espanha, Colômbia, Peru, Canadá, EUA, dentre muitos países. Inúmeras vezes foi campeão paulista, campeão brasileiro, foi, ainda, 4 (quatro) vezes campeão Pan-americano e campeão da Copa Europeia na Espanha em 2000. Contabilizando são mais de 1000 medalhas e troféus.
Treinava  diariamente entre 2 a 3 horas, alimentava-se de “tudo um pouco”, como mesmo definia. Roberto Barbosa Foi um ícone do ciclismo no Brasil e no exterior, e sua história e de sua carreira, foi construída com muita dedicação, conquistas, desilusões, curiosidades, alegrias e dificuldades. Deixa como mensagem para os pais e jovens “O esporte afasta as crianças e os jovens dos vícios, oferece uma integração social além de uma vida saudável e disciplinada”.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MANIFESTAÇÃO NA ERS 734 - AQUI TEM CICLISTA DE VERDADE


 
Nesta quinta-feira, eu, o Marcos e mais umas 50 pessoas, nos reunimos para realizarmos uma manifestação na ERS 734. A manifestação visava chamar a atenção dos motoristas para os ciclistas que transitam ali diariamente, e principalmente, pelo triste acontecimento do último domingo, 26 de agosto, quando o ciclista Fabio Barreto teve sua vida tirada por um motorista.

Antes de sairmos, eu perguntei ao Marcos: pegasse tua identidade? (desde que ele perdeu a carteira, ele tem o costume de sair sem documentos), e ele me respondeu: por que, posso ser preso?”, e eu disse para ele que sim, era um risco que se corria, dependendo de como as coisas transcorressem.

Chegamos ao local combinado por volta de 17h. Tinha uma menina nos esperando e o carro da RBS. No caminho cruzamos por vários ciclistas que estavam indo pedalando. Como nós levamos a ghost bike, fomos de carro até lá. Logo o pessoal começou a chegar, e em seguida, mais carros de meios de comunicação. Por último, duas viaturas da polícia rodoviária estadual.

Os policiais se apresentaram e chegamos a um consenso sobre o tempo em que trancaríamos a via. O protesto durou menos tempo do que a gente havia imaginado, cerca de uma hora. Mas nesse período, distribuímos panfletos, mostramos nossas faixas e penduramos a bike, a primeira ghost bike de Rio Grande, em uma árvore próxima ao local onde o carro parou, após arrastar a vítima por cerca de 100m.

Acredito que o protesto foi 100% positivo. As pessoas entenderam a importância daquela manifestação, passamos nossa mensagem e conseguimos mostrar que mesmo sendo um grupo de várias pessoas com interesses e origens diferentes, o sentimento que nos une é forte e sem barreiras.

Quando acabou tudo, sentimos falta do resto. Porque nós, eu e o Marcos, somos aqueles que nunca fazemos nada pelo ciclismo na cidade, os “cânceres”. Mas onde estavam  os bonzinhos e incentivadores do ciclismo? Na hora de sair às ruas, para dar a cara a tapa, sem saber se ao final não acabaríamos oferecendo um habeas corpus na polícia, protestando efetivamente pela segurança da coletividade, nós fizemos o nosso papel.

Treino seguidamente por ali, e vejo vários ciclistas fazendo o mesmo, e são aqueles que estão “unidos pelo esporte”, “na família” e todo aquela blá blá blá ensebado. Espero que nas próximas manifestações, vocês levantem a bunda da cadeira e saiam junto, porque pregar a “união” numa telinha de computador para dar uma de fofo para os outros, é muito fácil!

Por fim, agradeço a presença de todos, principalmente dos amigos do facebook, alguns conheci pessoalmente apenas hoje. Em questão de algumas horas, no mesmo domingo que o ciclista foi morto, nos mobilizamos e mostramos que a união de verdade existe. Vamos continuar lutando pela segurança da coletividade, fazendo o que for preciso, contra quem for preciso, mesmo sem saber no que isso poderá dar!

Quem quiser saber um pouco mais sobre a manifestação, pode acessar aqui: http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=6&noticia=56745



Aos familiares de Fabio Barreto, desejamos nossas sinceras lástimas pelo ocorrido e esperamos que as pessoas passem a respeitar os ciclistas cada vez mais.
 

 
 
(Thaíze da Luz)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Não é apenas sobre bicicleta!

 

Fiquei muito triste com a notícia de que Lance Armstrong tenha talvez de devolver suas medalhas! Minha vida sempre esteve associada à bicicleta mas acabei me envolvendo mais com o ciclismo de estrada em 1999, quando comecei a pós-graduação em Campinas, já com 30 e poucos anos! Curiosa coincidência, o ano em que Armstrong ganhou seu primeiro título do Tour de France foi o ano em que comprei minha primeira bicicleta de estrada (as calois e monarks 10 que eu tive antes disso não contam)…
Impossível não ser contaminado pelo espírito de superação de Lance, suas frequências altíssimas de pedalada, sua superação do câncer, seu exemplo inspirador de alguém que pôde se reinventar, vencendo o câncer e o Tour, me contaminaram, num período em que eu fazia novos amigos, conhecia o ciclismo de estrada, aprendia a pedalar longas distâncias e começava uma vida nova em outro estado… Por tudo isso, acho que alguns detalhes sobre o caso Armstrong, que está sendo discutido acaloradamente por ciclistas, aficionados e fãs do atleta, me interessa e merece aqui alguns comentários.
Primeiro de tudo, é importante lembrarmos que os órgãos de controle de drogas no ciclismo vêm buscando estabelecer um controle sobre o que os atletas consomem já há muito tempo. A USADA (órgão de controle antidoping americano) tem levantado provas contra o ciclista nos últimos anos (com testemunhas e amostras), o que é uma lástima para o esporte.
Se Armstrong é ou não culpado das acusações de doping, lógico que isso não invalida a reputação do homem que lutou contra um câncer terminal para continuar se dedicando ao esporte… Mas, de toda forma, a miragem do doping é uma sombra de chumbo sobre o esporte hoje: nas últimas grandes competições no esporte, diversos atletas (Merckx, Contador, Pantani, e vários outros) foram desligados de provas ou tiveram suas vitórias anuladas por suspeitas de doping, e isso é coisa muito séria.
É difícil falar de caça às bruxas no caso do Armstrong, ainda mais tendo em conta que as próprias agências norte-americanas estão condenando o atleta. Falar que os casos de doping mal resolvidos do passado legitimam as conquistas dos atletas dopados, é distorcer a história e usar o passado em favor de um tribunal sem ética! Vale a pena lembrarmos que o doping não está circunscrito apenas ao ciclismo de elite internacional, povoando todos os contextos, mesmo as provas nacionais e, quem sabe, muitos atletas amadores! Cabe, com esse caso, uma reflexão sobre quais os limites e os objetivos da competitividade na prática do ciclismo.
Parece haver uma aceitação muito grande entre os aficionados e praticantes do ciclismo que o objetivo do esporte seja construir vencedores, homens fortes que veem na sua máquina a possibilidade de buscar prêmios e troféus. Se esse é o único objetivo do esporte, se é isso que ronda as conversas e os sonhos de quem pedala, pode-se incorrer no erro, na prática antiética, de se fazer o que for possível para alcançar a vitória… O antídoto para isso é uma sólida concepção ética de qual é a excelência que se busca para o homem montado em uma bicicleta!
Eu tenho a impressão que está saindo de cena, nos dias de hoje, a ideia de que a bicicleta de estrada é também uma máquina de fazer amigos e de realizar sonhos! Sonhamos o que é possível e o que entendemos ter algum valor! Podemos sonhar com uma sociedade onde o transporte alternativo seja viável e respeitado, podemos sonhar com um contato mais intenso com a natureza, podemos sonhar em cruzar continentes, sermos mais velozes que nossas próprias pernas, cruzar estradas como se fôssemos centauros… E pra tudo isso a bicicleta pode ser a máquina perfeita, na companhia dos amigos ou na solidão das nossas próprias pedaladas!
Tenho visto muitas pessoas lamentando a ausência dos atletas que foram cassados pelos exames antidoping nas últimas competições internacionais de relevo. Temo que esse lamento seja uma manifestação de uma concepção de ciclismo onde a finalidade do esporte é, apenas, estabelecer quem é o mais forte, o mais veloz, ou o mais esperto. É bom prestarmos atenção nessas escolhas que fazemos. Pois nesse dilema, ao dividirmos o mundo dessa forma (como em uma hierarquia entre quem pode pedalar na elite, na master ou entre os novatos), podemos estar escolhendo o tipo de sociedade que queremos e, por consequência, a que teremos!
Voltando ao início do texto, em que lamentava o escândalo do caso Armstrong, eu me lembro que o ciclismo se tornou uma coisa essencial em minha vida por ser uma forma de conhecer intensamente o mundo, de fazer amigos, fazer a vida valer a pena sem a preocupação mínima de provar pra quem quer que seja quem era o mais forte ou quem ganharia a medalha ou o pelotão de pedalada. Eu estou triste com o caso Armstrong por ele fazer sombra ao homem que buscou a superação, e por trazer à tona o homem que fez tudo por uma medalha! Por isso, eu sou absolutamente a favor de uma luta por um esporte sem drogas, estimulantes, potes mágicos ou fórmulas mirabolantes! E acho que a bicicleta deve ser essencialmente uma máquina de sonhar: sonhar com um ciclismo que pode valer a penas sem medalhas e com uma sociedade que seria melhor sem disputas nem trapaças!



Texto originalmente publicado no site www.praquempedala.com.br
Creditos ao autor: Fabio Adriano Hering.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Alongar ou não?


Queridos ciclo amigos tenho tido muito pouco tempo para postar por aqui novas matérias, e como meu objetivo é sempre trazer aos leitores deste blog algo que some ao seu dia algo de melhor, na ausência desta possibilidade prefiro me abster da escrita. Mas hoje escrevo sobre algumas coisas as quais conclui por experiência literatura técnica e pesquisa junto ao conhecimento de outros profissionais. A ideia já estava formatada, mas veio a ter sua finalização lendo uma matéria muito seria publicada na revista Go Out Side, que se cercou de profissionais do mais alto nível para desvendar mais este mito: O Alongamento seus benefícios ou seu prejuízo ao Atleta. O que concluo é o seguinte como já notava a muito no período já bastante longínquo em que utilizei alongamentos e não obtive com eles qualquer tipo de ganho, até ai tudo bem. Porem notei uma queda no meu rendimento e a pesquisa citada em tal revista desmistificou isto. Atletas testados que não usaram alongamentos pré exercícios fizeram maiores distancias e gastaram menos energia já atletas que fizeram uso da técnica de alongamento estático pré exercícios não obtiveram ganhos. Já no aspecto evitar lesões também ficou comprovado que não existe nenhuma queda nos índices de lesões como tendinopatias e dores nos joelhos e na lombar quando se faz uso do alongamento. A maioria das pessoas ficou ouvindo durante seu tempo de escola de professores de educação física que é preciso se alongar de maneiras pré-determinadas por eles, assim tocando seus dedos do pé por 30 segundos e com isto você seria mais rápido e flexível. Mas a conclusão a que chegaram grandes fisiologistas foi de que com tais alongamentos provocamos respostas neuromusculares inibitórias esta contra resposta protetora do sistema nervoso contrai os músculos para evitar alongamento excessivo, e acaba deixando eles menos fortes. Chegou assim a resposta que eu já tinha achado e por qual motivo eu já havia descartado de meu treinamento os alongamentos. Isto foi o que também me levou a ler muito para embasar esta teoria. As perdas com o alongamento podem chegar aos 30% segundo a pesquisa, e esta perda pode durar por até 30 minutos. O jeito é lidar com a verdade, ainda não se conhece a melhor alternativa de pré-exercícios mas sabe-se que o alongamento dinâmico que envolve movimentos corporais em vez de isolamento de músculos individuais, não causa estresse nos tecidos a ponto de ativar mecanismos protetores do sistema nervoso. Então o melhor para o pré-exercício são os movimentos que antes conhecíamos como calistênicos que proporcionarão movimentação das articulações acionando o aquecimento corporal e prepara as funções cardíacas.
Fonte: Revista Go out side.

quarta-feira, 27 de junho de 2012


O segundo desafio Pró-Pedal Lumbras Bike vem ai!
Dia 8 de julho Rio Grande / Canguçu.


Garanta sua vaga neste evento que será uma grande oportunidade de superação própria, alem de possibilitar um grande momento de integração. O Evento não é competitivo e visa possibilitar a todos pedalar com uma estrutura digna de apoio, a seguir o cronograma do evento.
Até dia 04 de julho inscrições na Lumbras Bike. Valor R$50,00
Dia 08 de julho domingo.
7:00 horas embarque de bagagem e equipamentos no ônibus em frente a loja na Av. Pelotas
286.
7:10 horas inicio do Café da manhã servido a todos os participantes do evento.
7:30 horas Partida do grupo.
10:30 horas Saída do Ônibus rumo a Canguçu assim se neste tempo algum participante por qualquer motivo necessitar abandonar o desafio será resgatado.
12:00 horas inicio do almoço na churrascaria do Alemão na rua General Osório 946 em Canguçu, o almoço esta incluído no valor da inscrição e será um bife livre, as bebidas não estão Inclusas.
15:00 horas inicio da entrega dos certificados de participação no desafio.
15:30 horas Acondicionamento do material no ônibus .
16:00 horas retorno a Rio Grande.
Informações:
Av. Pelotas 286 . Rio Grande-rs. Bairro Cidade Nova
Fones: 53 2125 74 02 ou 53 8445 1054
Email: lumbrasbike_lumbra@hotmail.com

terça-feira, 26 de junho de 2012


Como era feita uma Bicicleta em 1945

Aos saudosos que um dia andaram em uma bicicleta Raleigh estou postando vídeos sobre como estas bikes eram feitas. O vídeo data de 1945 e mostra os muitos procedimentos que eram praticamente artesanais daí a grande diferença da qualidade dos produtos em 1945 e nos dias atuais. Fica difícil explicar hoje em dia para um homem que viveu nesta época por que nos dias atuais uma bicicleta não tem a mesma qualidade. Mas veja o vídeo e descubra muito de como era fabricar uma bicicleta em 1945.